Vida
Tia ju
Dirijo-me a vós,
ó mundo,
Para falar
da vida.
E não é aquela que se espera
Ou que
saudosa ficou ao vão.
Não.
Falo-vos da
chama ardente
Que ferve
dentro da gente
Que pulsa
sem saber ao certo
Em qual
direção.
Digo-vos que
esse é a verdadeira vida
Que passa
diante de nossos olhos.
Que esmola o
mínimo de tempo para
Se fazer
existir em meio a tanta exaustão.
Mas mesmo
assim, afirmo-vos
Que o tempo
é o presente, é o agora,
Pois pode
não haver tempo
Para olhar par
trás e nem mesmo
Expiar o amanha.
Não.
A vida não
se estanca,
Nem tão
pouco esmorece.
Para que a deixe,
simplesmente,
Passar...
e que isso não
seja em vão.
Caro mundo, não
somos seres viventes.
É a vida que
vive na gente!
Muitos de nós,
depósitos fechados,
Escuro e
tristes.
Muitos, lugar
aberto,
Cheio de luz
e canção.
Onde a própria
vida se mistura
Sendo que,
mesmo passando,
Deixa o que
mais há de belo,
Fazendo
ficar eternos,
Criador e
criação.
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